O Sensor encerra novembro em 49,9 pontos. O registro é 0,1 ponto superior a outubro/24 (49,8 pontos) e 1,1 ponto maior que novembro/23 (48,8 pontos). Próximo dos 50,0 pontos, o indicador marca percepção de estabilidade da atividade industrial paulista neste mês.
Os empregos fecham o mês acima dos 50,0 pontos, e marcam 56,4 pontos em novembro. Esse resultado é maior tanto se comparado ao mês anterior (53,7 pontos), quanto em relação ao mesmo período no ano anterior (49,4 pontos). Por se manter acima da linha divisória, segue a sinalização de aumento dos empregos, pelo nono mês consecutivo.
Os estoques registram 51,2 pontos na leitura atual, com forte aumento frente a outubro/24 (45,6 pontos), de 5,6 pontos, e em comparação a novembro/23 (45,7 pontos), de 5,5 pontos. Acima dos 50,0 pontos, há percepção de estoques abaixo do planejado.
As vendas marcam 49,0 pontos em novembro. A redução de 1,1 ponto frente a outubro/24 (50,1 pontos) altera a sinalização de estabilidade das vendas do mês anterior para queda nesta leitura, pelo registro abaixo dos 50,0 pontos.
Os investimentos encerram o mês em 49,2 pontos, resultado 0,5 ponto inferior a outubro/24 (49,7 pontos). Nesse cenário, o componente permanece abaixo dos 50,0 pontos pelo segundo mês consecutivo e mantém a sinalização de redução investimentos em novembro.
Por fim, o indicador de mercado (que representa a percepção sobre o setor de atuação) registra 46,8 pontos neste levantamento. O resultado é 5,9 pontos inferior se comparado a outubro/24 (52,7 pontos), e 3,2 pontos menor que o registro de novembro/23 (50,0 pontos). Com essa marca, o componente interrompe uma sequência de cinco meses acima dos 50,0 pontos, e indica percepção de retração do mercado de atuação.
Todos os dados acima contemplam o tratamento sazonal.
Metodologia
O Sensor é uma pesquisa qualitativa de conjuntura econômica realizada desde 2006. Ela tem como objetivo captar informações do andamento da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados, eliminando as defasagens de tempo das tradicionais pesquisas de conjuntura. Hoje, participam da pesquisa cerca de 30 das principais indústrias de São Paulo.
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Fonte: FIESP